quinta-feira, 23 de junho de 2011

мυℓнєя νσℓυρтυσѕα [ ... ]

Na carne alçada da vaga sem vestes,
A bulir-nos, e no teu corpo da sedução...
Ele, ao cheiro da nudez a tua vulcão
Molhas-me inda a volúpia que a erguestes.

Felinamente, e que viste o corpo ardente
Bela e nua, já vens o rigor voluptuoso...
Arfa-te, e inda a vi o corpo ardoroso;
Sim! À brasa já vens a tua nudez quente.

Abraça-me cavaleiro em ternura.
Aqueça-me com seu olhar ardente
Repouse-me carinho em brandura.

Diante de lua, suspiros d’alma
Braços envoltos, momento cativo.
Carícias de amor que acalma.

Nenhum comentário:

Postar um comentário